quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Será que Deus está raivoso?



Olhando as catástrofes do mundo fico a me perguntar:

Será que nosso Deus está raivoso?será que está impaciente?será que está chutando o pau da barraca?....Será que está cansado por esta luta inglória de não conseguir a sonhada paz, que por ela nos enviou Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo? Que lições a humanidade ainda não aprendeu com seus ensinamentos?

Será que não estamos usando as nossas capacidades da maneira como deveríamos usá-las?

Acho que tudo o que está acontecendo nos invoca a refletirmos sobre o que estamos fazendo ou deixando de fazer, para termos um mundo melhor. Não precisava vir uma catástrofe para desviarmos os nossos olhos para o Haiti...para as áreas carentes do Rio de Janeiro, São Paulo, e interior do Nordeste do país. Já viram que só prestamos atenção para estas áreas quando o “barco está afundando ou já afundou”?...comigo foi assim...eu só prestei atenção quando percebi a ira da natureza em cima daquelas pessoas que mal tiveram condições de se protegerem , e eu dizia:-“Meu Deus!...como se tivesse atribuindo-o a total responsabilidade pelo total desgoverno da natureza. Mas, até que ponto, somos nós os maiores responsáveis?

Isto tudo me faz ter minhas conclusões acerca da vida. Quando estas coisas acontecem me faz rever sobre o que estamos dando valor na nossa escala de prioridade. Vivemos num mundo tão materialista onde nos sentimos com tanta posse da vida, com tanta força material, com tanto orgulho e arrogância para o “ter”, que não nos damos conta que para Deus isto nada importa. Ele pode desconstruir e reduzir nossas forças materiais para fortalecermos as nossas forças espirituais num simples piscar de olhos. Não sou espírita, nem sequer nunca li a respeito, mas para mim, esta vida terrena é um estágio da nossa existência. Talvez, o estágio mais doloroso porque nos submete a muitas provações materiais e espirituais.

Olhando por este prisma me convenço que Deus quer nos mostrar que o mundo é espiritual. E que nós estamos equivocados em querermos procurar explicações para a vida e para a morte, buscando entender o mundo somente através da ciência física e buscarmos a fórmula da logenvidade da vida, sem desconsiderar que existe até quem desafie a busca da fórmula da vida eterna. A dúvida sobre o sentido da vida e da morte perdura desde a hora em que começamos a ter consciência da nossa existência. A busca por esta compreensão muitas vezes nos impede de vivê-la, porque a nossa partida é imprevisível. Quem diria que a Dra Zilda Arns, que tanto bem fez as pessoas, teria um fim tão trágico juntamente com milhares de outras pessoas numa terra distante?Quem diria que aquele jovem que foi tão amado e bem cuidado pelos pais, de repente vai para o trabalho e não volta nunca mais? Quem diria que aquela jovem que fez tantos planos na entrada do ano de 2010, não teve tempo de sequer inicia-los?. Será que temos um Deus não misericordioso que não vê isto? Será que ele é tão impiedoso a ponto de não dar chance para essas pessoas? Que vida é esta que acaba de maneira, às vezes tão banal? Ou às vezes tão sofrida e trágica?

Associamos a vida como um fluxograma cheios de projetos: nascer, viver e morrer. Quando alguém querido morre jovem, a não aceitação dos que ficam pela incompreensão do “cancelamento” da realização dos projetos é de extrema revolta.


Choramos a perda da esperança, a perda da estabilidade, a perda de alguém que nunca mais vai estar presente nas nossas vidas, a perda de planos, a perda do concreto e o ganho do vazio do luto. A perda muda a configuração da vida dos que ficam. Sabemos que somente o tempo nos cura, porque aprendemos que precisamos do outro como clareira, mas, também somos clareira para cuidar de nós mesmos, com nossas possibilidades.

Preparada não estou, mas estou pronta para aceitar a vontade de Deus, assim espero.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Minha homenagem a Zilda Arns

Minhas homenagens à Doutora Zilda Arns, pela mulher e profissional que foi,  no cumprimento da sua missão na terra.

Quero aplaudi-la pelas crianças que  salvou,  pelas mães que orientou, pelo movimento que criou em prol das crianças e famílias desamparadas, pela sua vocação em ajudar, à qual a levou ao Haiti e que lastimavelmente foi vítima da última tragédia ocorrida neste país..

Obrigada por ter tornado este mundo mais humano e por expandir infinitamente os significados das palavras Solidariedade e amor ao próximo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Rezem pelo Haiti...




Me custa a iniciar um ano assim, após tantas comemorações e pedidos de paz, amor, saúde e prosperidade. Será que faltou alguma coisa a pedir à Deus?...ou que esquecemos de agradecer, de fazer, de deixar de fazer, de dizer?...isto me faz pensar que devemos realmente refletir sobre nossos atos aqui na terra. O que fazemos parece que ainda é minúsculo na imensidão dos problemas que estão ocorrendo no mundo.

Sei que a situação em que o Haiti está vivendo de calamidade pública não é única, nem será a última. Mas, fico imaginando como um povo pode ficar a vida toda destinado a viver uma história turbulenta de conflitos, tensões sociais, ditaduras, instituições frágeis e catástrofes naturais devastadoras. O país caribenho de 9 milhões de habitantes, o mais pobre das Américas, carrega esta sentença.

O que me chamou a atenção do que aconteceu em Porto Príncipe, foi a fragilidade do governo diante o desabamento do seu lar. "Meu palácio desabou (...) Não posso viver no palácio, não posso viver na minha própria casa", disse o presidente René Préval. Será que ele imaginava que o palácio dele era divino?que as catástrofes só iriam atingir os mais pobres?

O tremor de magnitude 7 destruiu o palácio presidencial, vários ministérios e a sede da missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti, e agora o país enfrenta uma verdadeira instabilidade na segurança e no governo.


É de assustar a precariedade do país, onde observa-se que sem uma operação organizada de resgate, muitos moradores de Porto Príncipe vasculham escombros com as mãos, paus ou marretas para tentar achar sobreviventes. Falta energia, água, comida, habitação e força de trabalho. As cenas deprimentes mostradas na TV, de pessoas andando pelas ruas em meio aos cadávares estirados sem sequer olhar para os lados, somente com as mãos no nariz para amenizar o mal-cheiro impressiona, emociona quem vê.

Até o presente momento (2 dias após a tragédia), mais de 7 mil mortos já foram enterrados sem identificação, em valas comuns. A reclamação recai na demora da ajuda internacional, já que autoridades locais estão desorientadas e sumiram.. E quando chegam suprimentos há violência, cenas animalescas de famintos em busca de migalhas de comida.

Até este momento, nenhuma ajuda internacional ainda não se materializou, embora muitos pequenos grupos, principalmente dos EUA, tenham se apressado para levar seu pessoal ao Haiti, de avião ou por terra, via República Dominicana. A triste verdade é que ninguém está à frente do Haiti hoje. Este vácuo, junto com a reação robusta do governo Obama, criou inevitavelmente uma situação onde os EUA serão o tomador de decisões de fato no Haiti. Alguém duvida?...neste ponto vamos e venhamos....apesar de muitas críticas, os Estados Unidos sempre se põe à frente nestes momentos.

Portanto, em nossas orações peçamos à Deus pelos nossos irmãos Haitianos. Por favor , rezem por eles e vamos ajudá-los no que for possível.


Imagens da net

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