O tema velhice geralmente é discutido com temor e tremor. É falar da finitude, da mortalidade. Apesar de lutarmos pela vida o tempo todo, não nos damos conta que nos preservamos para chegarmos na nossa finitude. Não nos damos conta da nossa mortalidade.
Para muitas pessoas passar dos 70 anos de idade significa aproximar-se da morte, o que é verdade, se considerarmos ser esta a etapa derradeira da vida, embora isto pode ocorrer já no primeiro momento da vida. Esta premissa possui uma dimensão biológica, pois independente da nossa vontade as condições vitais se esgotam, nos debilitamos, perdemos o controle dos sentidos e nos despedimos lentamente de todas as coisas. De fato, ficamos mais esquecidos, quem sabe, impacientes e sensíveis a gestos de bondade que nos levam facilmente às lágrimas. Para as pessoas agarradas às conquistas, perder o vigor da juventude, a participação ativa no trabalho, o poder da imagem diante do grupo é muito difícil aceitar as crises de passagens para a velhice. Segundo o teólogo Leonardo Boff, nós nascemos inteiros, mas nunca estamos prontos. Ele ainda acrescenta que temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino. Estamos sempre em gênese. Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer. Então entramos no silêncio. E morremos.
Boff ainda coloca que a velhice é a última chance que a vida nos oferece para acabar de crescer, maturar e finalmente terminar de nascer. Neste contexto, é iluminadora a palavra de São Paulo: "na medida em que definha o homem exterior, nesta mesma medida rejuvenesce o homem interior” (2Cor 4,16). A velhice é uma exigência do homem interior. O sentido da vida vai ocupando o lugar do significado da vida. É quando nos damos conta de que precisaríamos muitos anos de velhice para encontrar a palavra essencial que nos defina. Afinal, quem sou eu? Que sonhos me movem? Que anjos me habitam? Que demônios me atormentam?
Na medida em que tentamos, responder a estas indagações vem a lume o homem interior. A resposta nunca é conclusiva; perde-se para dentro do Inefável. Este é o desafio para a etapa da velhice. Ela vem do espírito com o qual vivenciamos como a etapa final do crescimento e de nosso verdadeiro Natal. Para Leonardo Boff, importa preparar o grande Encontro, pois a vida não é estruturada para terminar na morte, mas para se transfigurar através da morte. Morremos para viver mais e melhor, para mergulhar na eternidade e encontrar a Última Realidade, feita de amor e de misericórdia. Ai saberemos finalmente quem somos e qual é o nosso verdadeiro nome.
Para muitas pessoas passar dos 70 anos de idade significa aproximar-se da morte, o que é verdade, se considerarmos ser esta a etapa derradeira da vida, embora isto pode ocorrer já no primeiro momento da vida. Esta premissa possui uma dimensão biológica, pois independente da nossa vontade as condições vitais se esgotam, nos debilitamos, perdemos o controle dos sentidos e nos despedimos lentamente de todas as coisas. De fato, ficamos mais esquecidos, quem sabe, impacientes e sensíveis a gestos de bondade que nos levam facilmente às lágrimas. Para as pessoas agarradas às conquistas, perder o vigor da juventude, a participação ativa no trabalho, o poder da imagem diante do grupo é muito difícil aceitar as crises de passagens para a velhice. Segundo o teólogo Leonardo Boff, nós nascemos inteiros, mas nunca estamos prontos. Ele ainda acrescenta que temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino. Estamos sempre em gênese. Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer. Então entramos no silêncio. E morremos.
Boff ainda coloca que a velhice é a última chance que a vida nos oferece para acabar de crescer, maturar e finalmente terminar de nascer. Neste contexto, é iluminadora a palavra de São Paulo: "na medida em que definha o homem exterior, nesta mesma medida rejuvenesce o homem interior” (2Cor 4,16). A velhice é uma exigência do homem interior. O sentido da vida vai ocupando o lugar do significado da vida. É quando nos damos conta de que precisaríamos muitos anos de velhice para encontrar a palavra essencial que nos defina. Afinal, quem sou eu? Que sonhos me movem? Que anjos me habitam? Que demônios me atormentam?
Na medida em que tentamos, responder a estas indagações vem a lume o homem interior. A resposta nunca é conclusiva; perde-se para dentro do Inefável. Este é o desafio para a etapa da velhice. Ela vem do espírito com o qual vivenciamos como a etapa final do crescimento e de nosso verdadeiro Natal. Para Leonardo Boff, importa preparar o grande Encontro, pois a vida não é estruturada para terminar na morte, mas para se transfigurar através da morte. Morremos para viver mais e melhor, para mergulhar na eternidade e encontrar a Última Realidade, feita de amor e de misericórdia. Ai saberemos finalmente quem somos e qual é o nosso verdadeiro nome.
O tema Mary sempre apavora...no que me diz respeito ir ao encontro da finitude é uma benção, claro que de forma natural....ou seja pretendo viver minha vida toda que tenho para viver e se a Existência providenciar mais 6 meses de bônus por conta de beneficios adicionais...vou vivê-los prazerosamente....
ResponderEliminarBom final de semana!!!!
Bjuss
Hod.